O diretor desportivo da Glassdrive-Q8-Anicolor afastou na segunda-feira qualquer suspeição sobre o domínio avassalador da sua equipa na 83.ª Volta a Portugal em bicicleta, lembrando que tem uma política de “tolerância zero”.
"Cada um pensa por si. Continuo a dizer que esta equipa tem 26 anos, nunca tivemos qualquer problema em relação a isso. Estamos totalmente tranquilos. Tenho os melhores ciclistas”, começou por dizer Rúben Pereira.
O diretor desportivo da equipa vencedora da Volta defendeu que “quando uma equipa que gaste 90 mil euros se bater com uma equipa que gasta 850 mil, algo está mal no ciclismo nacional”.
“O poder da nossa equipa reflete-se nisso. Nós temos de acreditar no ciclismo e no ciclismo credível. Nós somos tolerância zero”, garantiu.
Finalizada uma Volta a Portugal em que a W52-FC Porto, a estrutura que dominou as nove edições anteriores, não esteve presente, devido ao escândalo de doping que abalou o ciclismo nacional, Rúben Pereira pediu ainda respeito “para os ciclistas e famílias” envolvidos na operação ‘Prova Limpa’.
“Acho que é importante que todos os ciclistas que ficaram em casa da W52 e todas as famílias tenham o nosso respeito enquanto modalidade, porque também deram muito ao ciclismo”, concluiu.
A Glassdrive-Q8-Anicolor venceu a 83.ª edição com o uruguaio Mauricio Moreira, e colocou Frederico Figueiredo e António Carvalho nos restantes lugares do pódio. A formação de Águeda conquistou ainda a classificação por equipas e a da montanha, com ‘Fred’.
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