A terceira edição do Tour encontrará a sucessora da neerlandesa Demi Vollering (SD Worx), com um percurso que arranca um dia depois de acabarem os Jogos Olímpicos, e antes dos Paralímpicos, saindo de Roterdão.
Ao todo, são 946,3 quilómetros, com três tiradas planas, para sprinters, um ‘crono’, duas etapas mais onduladas e duas dedicadas à alta montanha.
A autorização para desfasar a corrida em relação aos masculinos (29 junho-21 julho), para não colidir com os Jogos, leva a uma saída de solo neerlandês e passagem pela Bélgica, ocupando quatro dos oito dias de ação.
Depois de uma tirada plana e de um contrarrelógio de 6.300 metros em Roterdão, a corrida vai de norte a sul passando por uma tirada em estilo ‘clássica’, terminando em Liège, para entrar depois em França.
Aí, o destaque vai para as duas últimas etapas, com o Grand-Bornand, já nos Alpes, a fechar uma ‘maratona’ e o domingo a apresentar a etapa rainha, com 3.900 metros de desnível positivo acumulado, passando pelo Col du Glandon e, depois, pelo mítico Alpe d’Huez, que sucede ao Vosges (2022) e ao Tourmalet (2023) como ‘tira teimas’ lendário.
“É a etapa mais difícil que já fizemos, até porque inclui o Glandon, para mim a subida mais difícil em França”, destacou a diretora, Marion Rousse.
Para o diretor da corrida masculina, Christian Prudhomme, por parte dos organizadores, a Amaury Sport Organisation, se o objetivo era “atrair atenção em ano de Jogos Olímpicos, era preciso dureza”. “Com o Alpe d’Huez, conseguimos isso”, garantiu.
Comentários