Jonas Vingegaard assegurou hoje que não vai correr riscos no contrarrelógio de sábado na Volta a França, atribuindo ao seu ‘vice’ na geral, o ciclista esloveno Tadej Pogacar, a responsabilidade de surpreender.
“Dou sempre o máximo, espero fazer um bom tempo, mas não correrei riscos nas curvas. Farei o melhor possível, sem arriscar, o objetivo é levar a camisola amarela até Paris”, declarou o dinamarquês da Jumbo-Visma.
Vingegaard, de 25 anos, apontou o seu colega Wout van Aert como “um dos favoritos” a vencer o ‘crono’, por estar “em boa forma” e ser “um dos melhores contrarrelogistas do mundo”.
“Foi um Tour incrível, temos muitas camisolas - a amarela, a da montanha e a verde - e também vitórias de etapas. Espero que amanhã [sábado] consigamos outra”, disse.
A Jumbo-Visma lidera a classificação geral e a da montanha com o dinamarquês e a dos pontos com ‘WVA’, e venceu cinco etapas na 109.ª Volta a França: duas com Vingegaard, duas com o belga e hoje com o francês Christophe Laporte.
“Penso que terão de perguntar ao Tadej”, respondeu, ao ser questionado sobre uma possível grande surpresa nos 40,7 quilómetros de exercício individual entre Lacapelle-Marival e Rocamadour.
Pogacar, que em 2020 ‘roubou’ a amarela ao compatriota Primoz Roglic, ciclista da formação neerlandesa, no ‘crono’ da penúltima etapa, menorizou hoje as possibilidades de vencer no sábado.
“Vivi um Tour muito duro e o contrarrelógio é difícil. Não sei se serei capaz, mas vou dar tudo”, prometeu o jovem esloveno de 23 anos.
Segundo da geral, a 3.26 minutos da amarela, o ainda bicampeão em título da ‘Grande Boucle’ revelou que fez o reconhecimento do percurso da 20.ª etapa duas vezes, prognosticando “um ‘crono’ rápido, com duas pequenas subidas no final”.
“Não prevejo que haja grandes surpresas, mas nunca se sabe”, pontuou.
O líder da UAE Emirates fez ainda um ponto da situação das mazelas da queda que sofreu na quinta-feira, esclarecendo que “as feridas não são muito profundas e nenhum músculo” foi afetado.
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