Rúben Guerreiro foi 18.º classificado e melhor ciclista português na La Côte Picarde, prova da Taça das Nações de sub-23, disputada em França e que consagrou o italiano Simone Consonni.
Portugal entrou na corrida de 180,7 quilómetros, entre Crotoy e Mers-les-Bains, com intenção de disputar as primeiras posições, apostando em Rúben Guerreiro, para o caso de a corrida se partir nas subidas do circuito final, e em Rui Oliveira e César Martingil, na eventualidade de uma chegada ao sprint.
“O Rúben Guerreiro atacou nas subidas do circuito, mas esteve sempre marcado pelos corredores da Austrália, interessados em trabalhar para uma discussão ao ‘sprint’, que nunca o deixaram se isolar”, explicou o selecionador nacional, citado em comunicado.
Já sem César Martingil na frente, devido a um furo na entrada do circuito, a esperança lusa passou a ser Rui Oliveira.
“Apesar de ainda ser sub-23 de primeiro ano, o Rui mostrou estar muito bem. Passou as subidas junto dos melhores e entrou na discussão do `sprint´ em claras condições de terminar nos dez primeiros. Só que uma queda o obrigou a travar e a contornar os corredores caídos, ficando impedido de lutar pelos lugares cimeiros”, lamentou José Poeira.
O acidentado ‘sprint’ terminou com triunfo de Simone Consonni, ao fim de 04:28.35 horas de prova.
O pódio completou-se com o britânico Owain Doull e com o norueguês Daniel Hoelgaard, com Rúben Guerreiro a ser 18.º, Rui Oliveira 22.º, Luís Gomes 34.º e Rui Carvalho 45.º, todos com o mesmo tempo do vencedor.
João Rodrigues foi o 97.º, a 04.38 minutos, e César Martingil encerrou a representação portuguesa, no 119.º posto, a 10.34 minutos.
Portugal não conseguiu, assim, o apuramento direto – necessitava de colocar um ciclista no top 15 - para o Campeonato do Mundo de estrada, na categoria de sub-23, a disputar em Richmond, nos Estados Unidos, em setembro.
Agora, terá de ficar entre as 27 primeiras nações do `ranking´ europeu de sub-23. Na última atualização, Portugal ocupava o sétimo lugar.
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