O ciclista neozelandês Patrick Bevin (CCC) conservou hoje a liderança do Tour Down Under, apesar de ter sofrido uma forte queda a nove quilómetros do final, que o obrigou a ser observado no hospital.
Além da queda de Bevin, a penúltima etapa, que ligou Glenelg a Strathalbyn (149,5 quilómetros), ficou ainda marcada pela desqualificação do australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), que tinha batido ao 'sprint' o belga Jasper Philipsen (UAE Emirates), declarado vencedor. Os dois portugueses em prova, Ruben Guerreiro (Katusha-Alpecin) e Ivo Oliveira (UAE Emirates), chegaram integrados no pelotão.
O comandante da prova, que ficou magoado nas costelas e na clavícula, foi transportado para o hospital para mais exames, mas a sua equipa está esperançada de que possa partir no domingo para a derradeira etapa.
Bevin conseguiu levantar-se e voltar à corrida, tendo, ajudado pelos seus companheiros, reintegrado o pelotão. Na geral, detém sete segundos de vantagem para o segundo, o sul-africano Daryl Impey (Mitchelton-Scott), vencedor da edição de 2018, que desportivamente pediu ao pelotão para reduzir a marcha após a queda do neozelandês.
A etapa terminou num 'sprint' forte, liderado por Caleb Ewan, mas os comissários acabaram por desqualificá-lo, alegando um 'sprint' irregular, pelo que Philipsen foi declarado vencedor, conquistando, aos 20 anos, o seu primeiro triunfo numa prova do World Tour, o circuito mais importante do ciclismo mundial
Ruben Guerreiro, que chegou no 12.º lugar, vai partir para a última etapa na sexta posição, a 26 segundos do líder, enquanto Ivo Oliveira, hoje 65.º, é o 97.º, a 17 minutos.
No domingo, corre-se a sexta e última etapa da prova, numa extensão de 151,5 quilómetros, com partida em McLaren e chegada a Willunga Hill, uma subida de três quilómetros que pode ser decisiva no resultado final.
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