Os paraciclistas portugueses Luís Costa e Flávio Pacheco foram sexto e 10.º classificados, respetivamente, nas provas de fundo de H5 e H4 da primeira ronda da Taça do Mundo, que terminou, esta quarta-feira, em Adelaide, na Austrália.
Luís Costa conseguiu o melhor registo do dia no encerramento da participação nacional, ao percorrer os 54,6 quilómetros da prova de H5 em 01:40.25 horas, a 4.25 minutos do vencedor, o neerlandês Tim de Cries.
Na categoria H4, Flávio Pacheco terminou na 10.ª posição, a uma volta do mais rápido, o belga Jonas Van de Steene, que completou as sete voltas ao circuito, no total de 54,6 quilómetros, em 01:19.57 horas.
“As provas foram disputadas desde o início, com muitos ataques, e estava muito vento. O Luís Costa e o Flávio Pacheco não conseguiram manter-se no pelotão da frente, mas acabaram por defender-se bem para somar o maior número de pontos possível”, explicou o selecionador português, José Marques.
O técnico manifestou-se satisfeito com o desempenho dos atletas portugueses, que amealharam 136 pontos “muito importantes no ranking de qualificação para os Jogos Paralímpicos de Paris”, em 2024: “Podemos vir a atingir uma segunda vaga e sonhar com a terceira”, assinalou.
A Taça do Mundo de paraciclismo de 2024 conta com outras duas rondas, que se vão disputar na Europa, em maio, em locais ainda a designar, e vão atribuir pontos para o apuramento paralímpico.
Portugal já tem uma vaga assegurada para atletas masculinos para os Jogos Paralímpicos de 2024, por ter sido o 13.º melhor país europeu do ranking paralímpico no fim de 2022.
O número de vagas só ficará definido em junho, através de um coeficiente calculado com base no ranking final e no número de vagas disponíveis.
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