O Giro de 2017 começa na Sardenha e termina três semanas depois com um contrarrelógio em Milão, não faltando pelo meio da centésima edição da Volta a Itália em bicicleta muita montanha, como tem sido regra nos tempos mais recentes.
A prova, hoje apresentada em Milão pelo organizador, a RCS Sports, começa a 05 e termina a 28 de maio, com passagem por quase todo os território continental e ainda as duas grandes ilhas, Sardenha e Sicília.
No Palácio do Gelo de Milão, a organização contou com grandes nomes da modalidade, como o espanhol Miguel Indurain ou os italiano Vicenzo Nibali, Felice Gimondi, Mario Cipollini e Ivan Basso, para apresentar o que pretende ser uma edição histórica e de festa da 'grande volta' em estradas transalpinas.
Após dez anos de ausência, o Giro volta a rolar na Sardenha, onde a caravana estará três dias, de Alghero até Cagliari. Depois, será a Sicília a receber a comitiva - desde 1961 que as duas ilhas não estavam no programa ao mesmo tempo.
Já na península italiana, haverá muitas etapas para 'sprinters' mas também etapas de montanha decisivas, com o Mortirolo, o Monte Grappa e o Stelvio, escolhidos para esta edição.
Depois de uma emblemática escalada do vulcão Etna os ciclistas vão para a Calábria e começam a aproximar-se de Milão, onde a 28 de maio tudo se pode resolver no 'crono' final de 28 quilómetros.
Vários nomes dos 100 anos de história da prova são homenageados em etapas específicas - Fausto Coppi na subida do Stelvio, Marco Pantani no Santuario de Oropa e Felice Gimondi na tirada de Bergamo, a sua cidade natal.
Mais perto do fim do 'calvário' de três semanas aparecem as subidas mais difíceis, a mais de 2.500 metros de altitude. Além do Stelvio (2.757), há as travessias do Umbrail Pass e do Bormio.
Ocasiões para os trepadores atacarem não faltam, com o Monte Croce de Comelico e Monte Grappa a fazerem igualmente parte do programa.
O final está marcado para um lugar histórico do Giro, a Piazza del Duomo de Milão, onde será consagrado o vencedor do Giro número 100.
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