O ciclista norte-americano Tejay Van Garderen (BMC) reassumiu este sábado a liderança do Critério do Dauphiné, ao ser segundo na sétima etapa, apenas atrás do britânico Chris Froome (Sky), o primeiro a chegar a Saint-Gervais.
Numa etapa em que Rui Costa (Lampre-Merida) foi nono, caindo do segundo para o quarto posto da geral individual, Van Garderen e Froome ficaram sozinhos a 3,5 quilómetros do alto, para, a 1,5, o britânico dar a decisiva ‘sapatada’ rumo ao triunfo.
O vencedor do ‘Tour’ de 2013 concluiu os 155 quilómetros, entre Montmelian e Saint-Gervais, em 4:27.17 horas, superando o norte-americano por 17 segundos, isto perante o ‘desfalecimento’ do anterior líder, o italiano Vicenzo Nibali (Astana).
Van Garderen, que partiu a 42 segundos de Nibali e com 39 de avanço sobre Froome, lidera com 18 de vantagem sobre o britânico, numa prova que termina domingo com mais uma chegada em alto, em Modane Valfréjus (contagem de montanha de primeira categoria).
Depois de vencer a etapa da véspera, Rui Costa foi-se aguentando no grupo dos melhores, mas não resistiu nos últimos quilómetros, conseguindo, ainda assim, acabar no ‘top 10’ (nono) e manter-se entre os primeiros (quarto).
Numa etapa com cinco contagens de primeira e uma de terceira, cedo começaram as movimentações, com 14 corredores a fugir e outros a unirem-se, nomeadamente o espanhol David de la Cruz (Etixx), que chegou a ser líder virtual.
A 66 quilómetros da meta, no Col de la Croix, liderava confortavelmente um grupo de 26 unidades, mas um intenso trabalho da Astana, de Nibali, e depois da Sky, de Froome, fez a diferença cair para 2.10 minutos.
O espanhol David Navarro e o austríaco Riccardo Zoidl conseguiram, depois, isolar-se e seguiam com 2.50 minutos de vantagem a 13 quilómetros do fim, mas faltava ainda o pior.
As fugas foram todas anuladas e, a 3,5 quilómetros do final, Froome e Van Garderen assumiram o comando, entreajudando-se até cerca de 1,5 para a meta, altura em que o britânico ‘descolou’ em definitivo do norte-americano.
Atrás, os primeiros da geral tentaram minimizar as perdas, com Rui Costa a ceder 1.34 minutos, Valverde 2.02 e Nibali quase quatro.
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