A comissão de licenciamento da UCI deverá anunciar esta quarta-feira a decisão sobre a renovação da licença competitiva para 2015 da formação cazaque, que conta com o italiano Vincenzo Nibali, depois de uma série de controlos antidoping positivos.
No entanto, o presidente da UCI, Brian Cookson, afirmou que antes de tomar uma decisão final, o organismo vai conferir as recentes alegações de colaboração com a Astana do médico Michele Ferrari, necessitando, para isso, de informações da federação e do comité olímpico italianos.
O clínico italiano, irradiado do desporto por doping, negou a ligação, mas Cookson afirmou que estas alegações são “novas e muito sérias”, assumindo, perante um pequeno grupo de jornalistas, que estas não foram tidas em conta na avaliação da comissão de licenciamento.
“Há dois grupos de desportos: os que têm problemas com doping e estão a tentar ativamente a fazer algo sobre isso e gostaria de dizer que nós estamos na liderança. Depois, há aqueles desportos que têm problemas com doping e continuam em negação e que, mais cedo ou mais tarde, vão ter problemas”, referiu Cookson.
Aludindo ao caso da Astana, o presidente da UCI assegurou que o organismo vai tomar uma decisão atempadamente sobre o processo da equipa cazaque, atendendo aos positivos dos irmãos Maxim e Valentin Iglinskiy, da equipa principal, com eritropoietina (EPO), aos quais se seguiram três caso na "equipa B": Ilya Davidenok, Victor Okishev e Artur Fedossoyev, todos por esteroides anabolisantes androgénicos.
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