Os responsáveis do ciclismo britânico vão explicar no Parlamento as razões para a atribuição de isenções de uso terapêutico a vários atletas de topo, entre os quais Bradley Wiggins, vencedor da Volta a França em 2012.
“No quadro do inquérito sobre doping, a comissão parlamentar deseja apurar a ética subjacente à atribuição de isenções de uso terapêutico e a forma como são utilizadas no ciclismo britânico”, disse Damian Collins, presidente da Comissão Cultura, Média e Desporto, ao diário Times.
Wiggins foi autorizado pela União Ciclista Internacional (UCI) a inalar triamciolona, uma poderosa substância terapêutica, sob aprovação da Agência Britânica de Antidopagem (UKAD), dias antes do Tour de 2011 e 2012, o último dos quais que acabou por vencer, bem como no Giro de Itália, em 2013.
Após o caso ter vindo a público através de um ataque informático por um grupo de ‘hackers’ à base de dados da Agência Mundial de Antidopagem (AMA), o ciclista argumentou que necessitava da substância para ajudá-lo “a controlar um problema de asma”.
O compatriota Chris Froome, três vezes vencedor da Volta a França e antigo colega de Wiggins na Sky, voltou a pedir critérios mais apertados para a atribuição de isenções de uso terapêutico, em declarações à agência noticiosa francesa AFP.
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