Um teste positivo à covid-19 a um dos ciclistas da Bora-hansgrohe afastou a equipa alemã da Bretagne Classic-Ouest-France, disputada na terça-feira, antes de um segundo teste ao mesmo corredor ter tido resultado negativo.
A Bora-hansgrohe explicou, já após a prova ganha pelo australiano Michael Matthews (Sunweb), que um primeiro teste positivo, feito no sábado, levou ao afastamento da formação, uma vez que "todos os membros da equipa que tiveram contacto direto se isolaram".
"É razoável concluir que esse teste tinha sido um falso positivo", concluiu a formação germânica, que tinha escalado um alinhamento sem corredores inscritos na Volta a França, que arranca no sábado.
Todos os ciclistas e equipa técnica envolvida foram também testados de novo, com "todos os resultados negativos", levando o líder da Bora, Ralph Denk, a questionar o risco do erro na estratégia contra a covid-19 colocada em prática pela União Ciclista Internacional (UCI).
"Sabemos que os testes têm uma margem de erro e, por isso, podem produzir falsos positivos. Isto não seria um problema em si, se existisse a possibilidade de verificar os resultados imediatamente no caso de um positivo", declarou.
A estratégia da UCI não inclui este mecanismo, que pode "afastar equipas por um resultado falso", pedindo então "ajustes a serem feitos imediatamente", para garantir "certeza nos testes e na estratégia".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 813 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.805 em Portugal.
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