O ciclista Vladmir Fonseca (Vadí) acusa o presidente da Associação Regional de Atletismo de São Vicente de o ter agredido a bofetada, facto que Arlindo Fonseca desmentiu categoricamente.
De acordo com atleta Vladimir Fonseca o incidente deu-se durante o ato de encerramento das atividades comemorativas do dia Nacional do Desporto Cabo-verdiano, realizado este domingo em Ribeira Brava, na ilha de São Nicolau, presidido pela ministra Fernanda Marques.
Segundo disse Vadí, quando pretendia reclamar junto da ministra do Desporto das condições pouco dignas que tiveram para participar no evento, foi impedido pelo presidente da Associação de Atletismo, o que originou depois um desentendimento entre os dois.
«Na troca de palavras que se seguiu chamei-o de mentiroso por ter afirmado que me ajudou a comprar uma bicicleta não faz muito tempo, bicicleta esta que comprei com o prémio da corrida de Santo Amaro Abade em Tarrafal de Santiago», explicou o ciclista, indicando que na sequência disso, Arlindo Fonseca que é também agente da Polícia em São Vicente, o agrediu à bofetada na presença de outros colegas que assistiram a discussão.
Contactado pela Inforpress, Arlindo Fonseca negou que tenha «colocado a sua mão no rosto do jovem ciclista», mas admitiu que deu-lhe «simplesmente um empurrão», reagindo ao facto deste ter-lhe chamado de mentiroso e insultado com nomes obscenos.
«Sei que as pessoas estão a dizer que foi uma bofetada, mas se ele também acha que foi deve ir neste caso a um médico para verificar se está com alguma lesão no rosto e que prova de facto tal agressão», sustentou.
Entretanto, Arlindo Fonseca admite que na sequência desse imbróglio vai colocar um ponto final na sua carreira como dinamizador do desporto, porque «considera-se também humano e por isso não aceita tamanha falta de respeito».
«Ele estragou a minha noite, o meu dia e a minha estadia em São Nicolau e para mim como dinamizador do desporto é o fim», disse.
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