Patrick Beverley vai jogar nos israelitas do Hapoel Tel Aviv, equipa que disputa a principal liga europeia de basquetebol. Aos 36 anos, o basquetebolista norte-americano deixa a NBA e os Milwaukee Bucks para voltar a atuar na Europa.
A situação de instabilidade que se vive em Israel, devido a guerra com o Hamas não passou despercebido ao jogador, preocupado com a segurança.
"A segurança é importante. Se explodir uma bomba, vou embora, mas não tenho conhecimento de nenhum sítio perigoso em Telavive. Um antigo colega de equipa disse-me que em todos os apartamentos há uma sala de bombas [bunker] e que ele a usava para pendurar a roupa. Diz que é o paraíso. Ele ia à praia todos os dias e não tinha más experiências. As minhas decisões são sempre baseadas no basquetebol", explicou o jogador, no seu podcast 'The Pat Bev Podcast'.
Acusado de aceitar dinheiro de um país responsável por milhares de palestinianos mortos na Faixa de Gaza, Beverley recordou que também nos EUA há gente a passar dificuldades.
"Dizem que aceitei dinheiro ensanguentado, mas tenho família e amigos a morrer em Chicago todos os dias e ninguém fala disso. Agora toda a gente é especialista no que se passa no mundo", justificou.
O norte-americano já tinha atuado na Europa, nos ucranianos do Dnipro, nos gregos do Olympiacos e nos russos do Spartak de São Petersburgo. Escolheu voltar ao Velho Continente para voltar a ter minutos de jogo.
"Tive uma carreira fenomenal na NBA, mas não quero ficar sentado num canto à espera que a bola venha ter comigo. As portas estão sempre abertas e quem sabe o que vai acontecer no próximo ano", atirou.
Patrick Beverley já está na Bulgária, onde o Hapoel Tel Aviv está em estágio de pré-época.
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