Os internacionais cabo-verdianos Rodrigo Mascarenhas, Marito Correia e Gi Cabral lideram o projecto “Comissão de Emergência”, constituído para colmatar o vazio deixado com a demissão dos dirigentes da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol e inscrever Cabo Verde no Afrobasket’2017.
Segundo Rodrigo Mascarenhas contactos já estão sendo encetados junto da Federação Internacional de Basquetebol (FIFA), para inteirar-se das possibilidades de rever a posição assumida pela equipa federativa demissionária que deixara Cabo Verde fora das eliminatórias que se realizam em Dakar, Senegal.
Consideram os integrantes desta comissão que Cabo Verde, pelo seu historial já conseguido a nível do basquetebol africano, não pode ficar fora desta que é a maior montra da modalidade em África, pelo que acreditam, o país terá de juntar esforços para conciliar a formação com o capítulo competitivo.
É que para Rodrigo, independentemente da situação financeira por que se encontra a Federação Cabo-verdiana de Basquetebol, Cabo Verde deve continuar a marcar a sua presença nesta competição, por entender que os “Tubarões Azuis”, nome por que passa a ser conhecida todas as selecções nacionais de Cabo Verde, têm todas as condições para apurar-se para a fase final.
Destaca a particularidade da edição deste ano com o facto dos três primeiros lugares darem acesso, de forma automática, ao Campeonato do Mundo, numa altura na qual este basquetebolista com larga experiência de competição ao mais alto nível, considera que Cabo Verde tem um naipe de jogadores de grande nível e que qualquer selecccionador gostaria de ter nas suas fileiras.
Estas figuras são referenciadas como três dos grandes nomes do basquetebol cabo-verdiano, e que, inclusive, tiveram um papel fundamental na conquista da Medalha de Bronze da selecção cabo-verdiana de basquetebol, sénior masculina, no Afrobasket’2007 em Angola, maior feito internacional protagonizado na história do basquetebol nacional.
Os órgãos sociais da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol demitiram-se na terça-feira, na sequência do alarido criado com a não inscrição de Cabo Verde do Afrobasket’2017, alegando prioridade para a formação por causa das dificuldades de ordem financeira, com o agravante da Federação ter sido surpreendido com o mandado de despejo do Tribunal da Praia, visando penhorar alguns bens da federação para saldar dívidas provenientes da gestão anterior.
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