O Benfica revalidou hoje a Taça Vítor Hugo, competição de abertura da temporada feminina de basquetebol, ao superiorizar-se ao campeão nacional GDESSA Barreiro (66-64), numa final resolvida por Sara Alustiza a 19 segundos do fim.

No Pavilhão do Clube dos Galitos, em Aveiro, as ‘encarnadas’ chegaram ao intervalo na frente, por 39-34, mas sofreram a reviravolta no segundo tempo, acelerando nos últimos cinco minutos para repetirem o êxito consumado na edição anterior face às barreirenses.

Artémis Afonso guiou as vice-campeãs nacionais ao triunfo, com 19 pontos, ‘secundada’ por Inês Viana, com 13, e Sara Alustiza, com 12, enquanto a capitã Maianca Umabano, autora de 16 pontos, e Márcia Robalo, com 15, foram as principais figuras do GDESSA.

O Benfica conquistou pela terceira vez a Taça Vítor Hugo, que foi disputada desde sexta-feira em sistema de eliminatórias pelas 12 equipas pertencentes ao escalão principal, em Aveiro, e proporcionou partidas com duas partes de 12 minutos cada, à exceção da final.

O clube da Luz já tinha vencido em 2019/20 e 2022/23 - a competição não se realizou em 2020/21 e 2021/22 devido à pandemia de covid-19 -, e igualou agora o CAB Madeira na vice-liderança do quadro de honra, colocando-se a dois troféus do recordista AD Vagos, numa tarde em que ditou a terceira derrota em outras tantas finais ao GDESSA Barreiro.

Cinco triplos convertidos em outras tantas tentativas distanciaram desde cedo as ‘águias’ (19-8) e conduziram aos primeiros ajustes defensivos das campeãs nacionais, que, com cinco pontos da suplente Emília Ferreira, melhoraram no final do primeiro quarto (23-20).

O parcial seguinte desenrolou-se em bases idênticas, com o Benfica a ter uma vantagem superior à dezena (36-25), mediante 75% de eficácia no ‘tiro’ exterior, cenário amenizado pela crescente agressividade do GDESSA em cada área a caminho do intervalo (39-34).

As barreirenses reforçaram esses sinais de retoma na etapa complementar e mostraram-se mais clarividentes debaixo do cesto, fazendo a reviravolta com uma diferença máxima de quatro pontos (53-49), que viria a ‘cair’ para metade antes do decisivo quarto (53-51).

Diversas alternâncias de marcador conferiram incerteza até às últimas jogadas do duelo, mas o GDESSA pecou nos ‘turnovers’, perdeu discernimento nos minutos finais e abriu caminho para que o Benfica erguesse no limite o primeiro troféu oficial da época (66-64).