O vice-presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) Paulo Bernardo vai candidatar-se à presidência do organismo federativo, revelou hoje o dirigente, que terá como adversários o colega de direção Fernando Tavares e o ex-atleta olímpico Domingos Castro.

“Ao apresentar candidatura a presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, nas eleições previstas para o dia 12 de outubro de 2024, pretendo dar continuidade à missão para a qual tenho trabalhado ao longo dos anos: contribuir para o desenvolvimento e para a transformação do atletismo em Portugal”, sustentou Paulo Bernardo, numa mensagem aos associados a que a agência Lusa teve acesso.

No documento, o dirigente da FPA especificou os “cinco pilares” – atletas, treinadores, clubes e associações de atletismo, competições e sustentabilidade - em que assentará a sua ação na liderança do organismo federativo, como sucessor de Jorge Vieira.

“As funções que tenho vindo a desempenhar no desenvolvimento do atletismo exigem um compromisso total com a gestão da federação e o contacto regular com os associados efetivos e extraordinários, pelo que entendi que deveria manter o foco nas responsabilidades que me foram atribuídas. Todavia, o anúncio de duas candidaturas antecipou a minha tomada de decisão”, explicou Paulo Bernardo.

Domingos Castro revelou à Lusa em 01 de fevereiro que iria concorrer à presidência da FPA, dois dias depois de o vice-presidente federativo Fernando Tavares ter assumido a candidatura à sucessão de Jorge Vieira na presidência do organismo que rege o atletismo nacional.

Paulo Bernardo juntou-se agora à corrida para suceder a Jorge Vieira, que cumpre o terceiro e último mandato permitido por lei, por considerar que é “essencial aproveitar este momento de união e ambição para impulsionar o atletismo rumo a um futuro ainda mais grandioso”.

Jorge Vieira cumpre no atual ciclo olímpico o seu terceiro e último mandato, após ter derrotado por duas vezes António de Carvalho Nobre, em 2016 e em 2020, e Leonel Carvalho, em 2012, quando sucedeu a Fernando Mota, que presidiu à direção da FPA durante 20 anos.