Com nove medalhas na bagagem, das quais três de ouro, a seleção angolana de atletismo para deficientes regressou na manhã deste sábado da Tunísia, onde de 23 a 26 deste mês competiu no meeting internacional de Tunis.
José Chamoleia, da província do Huambo (classe T11- deficiente visual), conquistou duas medalhas de ouro nos 200 e 400 metros e outra de prata nos 100, enquanto Esperança Gicaso, de Luanda (T11), obteve uma de ouro nos 100 metros, prata nos 200 e bronze nos 400.
Fernando Simão, atleta da província de Malanje (T11), conquistou duas medalhas de prata nos 200 e 400 metros. Já Alberto Lussasse, deficiente motor-T46, do Bié, conseguiu o bronze nos 800 metros.
Representaram ainda o combinado angolano, cuja média de idade é 20 anos, Befilia Buiyo (Bié – T11) e Alcides Festo (Huambo), António Rock (Namibe) e Laureta Cassinda (Huambo), todos da classe T54 - sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações.
Já depois do regresso da comitiva a Angola, o selecionador José Manuel afirmou que a participação na prova "ultrapassou as expectativas", mas reiterou que o objetivo maior será garantir lugares cimeiros nas edições de 2020 e 2024 em provas de velocidade, fundo, meio-fundo e concursos (lançamentos e saltos).
"Estamos a iniciar agora este processo que deve levar-nos aos Jogos de 2020 e 2024 em condições de mantermos os atuais níveis em Jogos Paralímpicos, onde subimos ao pódio em Atenas2004, Pequim2008 e Londres2012", disse José Manuel em declarações à Angop.
Trata-se da quarta participação de Angola no evento, qualificativo aos jogos paralímpicos. Nas três anteriores edições, designadamente em 2008, 2010 e 2012, José Sayovo (T11) foi o atleta nacional mais medalhado, com quatro de ouro e cinco de prata.
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