O responsável pela organização da quinta edição da Maratona Rock'n'Roll de Lisboa destacou esta terça-feira e o impacto da prova conseguido nos últimos anos no panorama internacional e mostrou-se esperançoso em ver o atual recorde batido.
"A maratona recebeu elogios considerados pela revista Forbes como umas das 12 melhores do mundo e pelo American Express como umas das 19 melhores do mundo. Isto não se deve a mim, não se deve só à maratona, deve-se a todos", começou por referir Carlos Móia.
Na conferência de imprensa de apresentação da prova, o responsável pelo evento sublinhou também a importância de superar o recorde de 2014 (2:08.21 horas), bem como conseguir aumentar o número de participantes.
"Esperemos que seja este ano [que se bata o recorde]. Pretendemos melhorar o tempo e estamos a tentar fazer uma prova mais rápida. Estou contente e temos feito um trabalho notável, com mais de 5.000 inscritos. Não é mau, mas longe de chegar a 10.000, que seria o razoável para mim. O preço é barato, temos mais de 3.500 estrangeiros inscritos, que é importante", enalteceu.
Contudo, e sem esquecer a base que sustenta o evento, Carlos Móia deixou uma palavra de agradecimentos a todos os patrocinadores: "Têm sido uma ajuda inexcedível, pois há realmente dificuldades, mas tentamos melhorar as coisas. São anos difíceis, mas têm sido inexcedíveis".
Também o vereador do desporto da Câmara municipal de Lisboa, Jorge Máximo, mostrou-se "orgulhoso com a imagem que a maratona dá a Portugal, como um país que se sabe afirmar e aproveitar o desporto na sua promoção".
Em 2014, o queniano Samuel Ndungu estabeleceu o recorde da prova em 2:08.21 horas, marca que poderá ser batida com as presenças garantidas de atletas que já correrem abaixo desse tempo, entre eles o vencedor da prova do ano passado, o também queniano Alfred Kering.
O etíope Seboka Dibaba Tola será um dos favoritos à vitória, uma vez que ano já correu 2:06.17 horas na maratona do Canadá, onde ficou na segunda posição. No dia 15 de outubro, terá a companhia do vencedor deste ano da maratona de Milão (Itália), o queniano Edwin Kipngetich Koech, e do vencedor da maratona de Estocolmo (Suécia), o etíope Abrha Asefa.
No lado feminino, destaque para a portuguesa Doroteia Peixoto, que este ano já triunfou na maratona de Dusseldorf, na Alemanha, e de Koren Jelila Yal, da Etiópia, que tentará superar o recorde de 2:24.13 horas alcançado no ano passado pela queniana Sarah Chepchirchir.
A quinta edição da maratona de Lisboa está marcada para o dia 15 de outubro, pelas 08:00, e ligará os municípios de Cascais, Oeiras e Lisboa, numa prova que conta com um total de 5.000 inscritos, sendo que 3.500 são estrangeiros.
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