Em declarações publicadas hoje pela página Essence.com, a atleta, que também tem uma medalha olímpica nos 4x100 metros, admitiu que continua a gostar do desporto, mas este é o momento de passar mais tempo com o marido e o filho de seis anos, Zyon.
"O meu filho precisa de mim. O meu marido tem estado comigo desde que ganhei em 2008, sacrificou-se por mim. Somos uma parceria, e foi por causa desse apoio que fui capaz de fazer o que tenho feito estes anos. Agora, devo-lhes isso, para fazer algo diferente", disse.
Desde 2008, quando apareceu como uma quase desconhecida, até Tóquio2020, em que foi vice-campeã do hectómetro, Fraser-Pryce ganhou um total de oito medalhas olímpicas, o que faz dela uma das velocistas mais bem-sucedidas na história do atletismo.
Também tem no palmarés 10 medalhas de ouro em campeonatos do Mundo, das quais seis individuais - cinco em 100 metros e uma em 200. É a mais velha atleta a sagrar-se campeã do mundo em 100 metros, em 2019, repetindo o feito em 2022, já com 35 anos, no que foi um inédito 'penta' em provas de corrida.
Terceira nos Mundiais em 2023, pretende em Paris fazer uma boa prestação, para retirar-se ainda "em alta", de acordo com o que definiu.
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