O queniano Eliud Kipchoge, campeão olímpico, venceu hoje a maratona de Londres pela terceira vez, batendo o etíope Tola Shura Kitata, segundo, e Mo Farah, a grande estrela do atletismo britânico.
Com um tempo de 2:04.27 horas, Kipchoge recuperou a coroa perdida no ano passado e alcançou o terceiro triunfo em quatro anos em Londres, onde em 2016 produziu a terceira melhor marca da história na distância, correndo os 42,195 km em 2:03.05.
O segundo classificado chegou 37 segundos depois, enquanto Mo Farah, bicampeão olímpico de 5.000 e 10.000 metros, fixou o recorde britânico em 2:06.32, dando mais um passo numa caminhada que tem como objetivo a participação na maratona dos Jogos Olímpicos de 2020.
Entre as mulheres, a vitória também foi queniana. Vivian Cheruiyot, campeã olímpica dos 5.000 metros, ganhou em 2:18.31 e começou a colher frutos da sua passagem para a maratona, distância em que se estreou no ano passado, precisamente em Londres, com um quinto lugar.
Depois da vitória em Frankfurt, em outubro de 2017, a queniana estabeleceu hoje a sua melhor marca pessoal, suplantando a sua compatriota Brigid Kosgei (2:20.13) e a etíope Tadelech Bekele (2:21.30), que a acompanharam na subida ao pódio.
A também queniana Mary Keitany, que defendia o 'título', visando o recorde do mundo e uma quarta vitória na corrida londrina, não foi além do quinto lugar, com 2:24.27.
O recorde do mundo continua a pertencer à britânica Paula Radcliffe, que fixou a marca em 2:15.25 na maratona de Londres de 2003.
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