Uma dor no pé, sentida no seu quarto ensaio, impediu hoje Pedro Pablo Pichardo de ir além da prata no triplo salto dos Mundiais de atletismo em pista coberta, em Belgrado.
“Deu para reparar, tive uma pequena dor no quarto ensaio e o pé está a doer-me um pouco. Falei com o treinador, que me disse para ficar, mas tentei correr e não conseguia”, referiu.
O campeão olímpico estabeleceu um novo recorde nacional (17,42), que reforçou no segundo salto (17,46), antes de um nulo, tendo, já nos saltos finais, Pichardo não ido além de 14,94 na quarta tentativa, abdicando dos restantes ensaios.
“Não vinha aqui para bater o recorde nacional, vinha para levar a medalha de ouro para o país. Agora resta continuar a trabalhar e esperar que o verão corra melhor”, referiu Pichardo, que foi batido pelo cubano Lázaro Martínez, que se sagrou campeão do mundo, com 17,64, a melhor marca do ano.
Pichardo admitiu que “não estava previsto vir ao Mundial”, por ainda estar em pré-época para a temporada de verão, na qual é “bem melhor”, “por causa da pista”.
“Há última hora decidimos vir aqui e agradeço ao vice-presidente [Fernando Tavares] que me deu a oportunidade de vir aos Mundiais de pista coberta, porque no início não estava nos meus planos. Depois mudámos de ideias e acabámos por vir. Agora é recuperar o pé e trabalhar para o verão”, assumiu.
Pichardo deu a Portugal a sua 14.ª medalha em Mundiais ‘indoor’, a quinta de prata, conquistando a terceira medalha desde que se naturalizou português, em 2019, juntando esta ao ouro nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 e nos Europeus em pista coberta de 2021.
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