A grega Katerina Stefanidi, campeã olímpica e europeia da vara, foi hoje a melhor a saltar 'no seu jardim', numa competição promovida pela World Athletics que juntou em direto nas redes sociais três das melhores especialistas mundiais.
O 'Ultimate Garden Clash' feminino teve em direto, no YouTube, Facebook e Twitter, Stefanidi contra Katie Nageotte (bicampeã norte-americana indoor) e Alysha Newman (campeã dos Jogos da Commonwealth), repetindo-se a experiência feita em 03 de maio com os homens.
A partir de Atenas, Marietta (Geórgia, Estados Unidos) e Bolton (Ontário, Canadá), as três tiveram meia hora (dois períodos de 15 minutos, com intervalo de cinco) para passar o maior número de vezes a fasquia a 4,00 metros e a campeã olímpica destacou-se cedo, para uma vitória esclarecedora.
Com 34 saltos passados e só dois derrubes, ganhou com clareza a Nageotte, que chegou aos 29 - Alysha Newmann, visivelmemte em má forma, começou a derrubar cedo e ficou distante, com 21.
"Os meus braços já estavam a ficar mesmo cansados", disse no final a atleta grega, que só claudicou um pouco na segunda metade da competição, após chegar a meio com um concurso 'limpo' a 19.
Stefanidi só 'falhou' a aposta de superar os 36 saltos conseguidos pelo francês Renaud Lavillenie e pelo sueco Armand Duplantis, em Clermont-Ferrand e Lafayette (Luisiana, Estados Unidos) com a fasquia a 5,00 metros.
A iniciativa, vista nas redes sociais em quase 100 países, foi apresentada como "um teste de técnica, consistência, concentração e energia" em tempo de confinamento por causa da pandemia de covid-19, quando a competição ainda está suspensa e as atletas só podem treinar perto de casa.
A exemplo de outras modalidades, o atletismo teve a época altamente afetada pela pandemia - os Jogos Olímpicos e os Campeonatos da Europa foram adiados e a Liga Diamante só vai arrancar em julho, quase sempre sem público ou com forte limitação de acesso, e com muitos 'meetings' cancelados.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 307 mil mortos e infetou mais de 4,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,6 milhões de doentes foram entretanto considerados curados.
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