O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Triatlo deu provimento ao recurso do Benfica e revogou a desclassificação no Nacional de clubes de estafetas mistas, atribuindo o título aos 'encarnados'.
"Acordam os membros deste Conselho de Disciplina em dar provimento ao recurso apresentado pelo Sport Lisboa e Benfica, revogando assim a decisão do Conselho de Arbitragem, que desclassificou a equipa do Sport Lisboa e Benfica, declarando-o campeão nacional de clubes de estafetas mistas", pode ler-se no comunicado emitido hoje.
Em 24 de março, em Portimão, a equipa do Benfica, que tinha vencido a prova, foi desclassificada, por o seu atleta João Pereira ter perdido o seu dorsal durante a prova.
Os 'encarnados' decidiram recorrer da decisão, considerando a mesma injusta e que abria um precedente para qualquer atleta que perdesse o seu dorsal durante a prova.
"Nenhuma regra diz que a não utilização de dorsal dá desclassificação direta. Diz sim, que o árbitro deve advertir o atleta, pedindo a correção da situação, advertência essa que foi feita na segunda transição, tendo o nosso atleta informado que o tinha perdido na água, pelo que lhe era impossível corrigir. Se o deixasse cair, por exemplo, o árbitro o advertisse e o atleta não o apanhasse, aí sim, faria todo o sentido a desclassificação”, explicou o treinador benfiquista, João Mascarenhas.
Dois dias depois da desclassificação do Benfica na prova, a própria federação lusa anunciou a intenção de propor alterações ao regulamento técnico para “salvaguardar que o cumprimento desta regra tenha por fim exclusivo salvaguardar o princípio que está na sua génese [otimizar os processos de classificação, arbitragem e segurança, assim como a intencionalidade da infração]”.
Na prova de Portimão, o Benfica foi o mais rápido entre as 22 equipas, mas foi penalizado com a desclassificação de João Pereira, o último dos elementos da formação lisboeta, que bateu ao 'sprint' Alexandre Nobre (Portugal Talentus), por ter cruzado a meta sem o dorsal de identificação.
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