Tendência bem diferente se registou na maratona masculina e no lançamento do martelo feminino, com as vitórias surpreendentes do etíope Tamirat Tola e da norte-americana Brooke Andersen.
Cheptegei entrou à frente dos quenianos Stanley Mubru (27.27,90) e Jacob Kiplimo (27.27,97), relegando a grande esperança dos Estados Unidos, Grant Fisher, para o quarto lugar.
Quanto ao etíope Selemon Barega, campeão olímpico e apontado à partida como grande rival do campeão de Doha2019, ficou-se pelo quinto lugar.
O fundista ugandês ainda vai tentar em Eugene a 'dobradinha', já que vai alinhar à partida para os 5.000 metros, distância em que é campeão olímpico e costuma ser ainda mais eficaz.
A ausência das grandes favoritas do lançamento do martelo, a polaca Anita Wlodarczyk (tripla campeã olímpica) e a campeã mundial DeAnna Price, dos Estados Unidos, deixou o caminho aberto para outra norte-americana, Brooke Andersen, que chegou aos 78,96 metros.
Apenas décima nos últimos Jogos Olímpicos, foi ladeada no pódio pela canadiana Camryn Rogers e pela sua compatriota Janee Kassanavoid.
A maratona masculina foi vencida em 2:05.36 horas pelo etíope Tamirat Tola, que bateu o recorde dos campeonatos, que durava desde 2009.
Tola, que foi terceiro nos 10.000 metros dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, vice-campeão mundial na maratona em Londres2017 e vencedor da maratona de Amsterdão em 2021, conquista assim o seu primeiro título oficial, a três semanas de chegar aos 30 anos.
O novo campeão tirou bom partido das condições favoráveis da hora matinal da partida, pouco depois das 06:00, e atacou no momento crucial de tantas maratonas, a passagem aos 33 km.
Em pouco tempo foi aumentando uma vantagem, que chegou a 1.08 minutos na meta, sobre o seu compatriota Mosinet Geremew, com o belga Bashir Abdi, nascido na Somália, a igualar o bronze conquistado nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Terminaram 54 atletas, com o nepalês Krishna Basuet a ser o último com 2:24.19. Desistiram oito corredores.
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