A portuguesa Patrícia Mamona admitiu hoje sentir que podia ter saltado mais na qualificação do triplo salto dos Campeonatos da Europa de atletismo em pista coberta, em Istambul, na Turquia, prometendo o melhor para a final, no sábado.
"Estava a sentir que podia saltar mais e foi por isso que arrisquei fazer um segundo salto, porque, embora não necessitasse, queria fazer a marca de qualificação direta, e foi um nulo milimétrico", explicou a atual campeã europeia.
No sábado, Mamona, de 34 anos, vai defender o título conquistado em Torun2021, depois de ter ficado a um centímetro da marca de qualificação direta para a final, com 14,09 metros, a mesma marca conseguida pela turca Tugba Damismaz, que beneficiou do nulo da portuguesa na segunda tentativa.
A atleta do Sporting, vice-campeã olímpica em Tóquio2020, que acabou por abdicar do terceiro e último salto, chegou a Istambul no primeiro lugar do ranking entre as inscritas e com a melhor marca europeia do ano, em igualdade com a ucraniana ausente Maryna Bekh-Romanchuk, com os 14,41 alcançados nos Nacionais de clubes, em fevereiro último.
"Agora, tenho de esquecer o que aconteceu. O primeiro passo está dado, tenho de pensar na final, em fazer um 'reset' e dar o meu melhor", concluiu.
A recordista nacional, com os 14,53 metros que lhe valeram o cetro europeu há dois anos, está a disputar os seus sextos Europeus ‘indoor’, tornando-se na segunda portuguesa com mais presenças, apenas superada pelo antigo velocista Luís Cunha, que esteve em sete, entre 1985 e 1992 – entre 1985 e 1990 foram disputados todos os anos.
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