A portuguesa Fatoumata Diallo admitiu hoje que o oitavo lugar nos 400 metros barreiras dos Europeus de atletismo Roma2024 ficaram aquém do seu sonho para a final, depois de ter concretizado o recorde nacional e a presença olímpica.
“Não foi como sonhava, mas também já estava um pouco cansada das duas corridas anteriores seguidas. Ainda não estou habituada a isso, mas vou trabalhar para poder fazer muito melhor”, começou por dizer, à agência Lusa, a barreirista do Benfica.
Fatoumata Diallo foi oitava e última na final dos 400 barreiras, com o tempo de 55,65 segundos, mais 2,61 segundos do que a vencedora, a neerlandesa Femke Bol.
A atleta lusa gastou mais um segundo do que nas semifinais, nas quais fixou em 54,65 segundos o recorde nacional, ‘derrubando’ a marca que pertencia há 12 anos a Vera Barbosa (55,22) e assegurando a sua estreia nos Jogos Olímpicos Paris2024 (o apuramento estava fixado em 54,85), a atleta, de 24 anos.
“Estou muito contente pela corrida de ontem [na segunda-feira], com recorde nacional e mínimo olímpico, acho que não podia pedir mais. Agora, quando se chega à final, pensamos que tudo é possível, eu queria sonhar com mais, mas não foi possível. Se Deus fez assim, é porque há coisas melhores para acontecerem”, referiu.
Com o oitavo lugar em Roma2024, Fatoumata Diallo conseguiu a melhor classificação portuguesa de sempre em Europeus, superando o 10.º lugar de Barbosa em Zurique2014, mas ainda queria mais.
“Foi mesmo já o corpo. Tive as pernas duras, dores de cabeça de manhã, mas não pensei nisso. Queria ainda mais, mas não deu”, concluiu.
Bol, com o tempo de 52,49 segundos, conquistou a sua primeira medalha de ouro nesta edição dos Europeus, depois de se ter ficado pelo bronze nos 4x400 metros mistos e antes de disputar a final feminina da estafeta na mesma distância.
Os restantes lugares do pódio foram ocupados pela francesa Louise Maraval, segunda, a 1,60 segundos de Bol, e por Cathelijn Peeters, terceira, a 1,80 segundos da compatriota.
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