
Domingos Castro vai assumir a chefia da delegação portuguesa nos Europeus de pista curta, que decorrem entre quinta-feira e domingo nos Países Baixos, promovendo a proximidade com os atletas e confiante na obtenção de medalhas.
Cinco meses depois de ter sido eleito presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), o antigo fundista lidera a comitiva nacional a Apeldoorn2025, com 20 atletas, demonstrando ter “a sensibilidade e o conhecimento do que precisam”.
“É uma honra para mim estar presente nestes campeonatos, que serão os primeiros grandes campeonatos como presidente, e por isso estou à espera que chegue o dia para partir”, afirmou o dirigente, em declarações à agência Lusa.
A recuperar a melhor forma, a bicampeã europeia ‘indoor’ no lançamento do peso, Auriol Dongmo, o triplista Tiago Luís Pereira, bronze nos Mundiais em pista curta Glasgow2024, e Isaac Nader e Jessica Inchude, detentores das terceiras marcas entre os inscritos nos 1.500 e no peso, são as principais armas para Portugal chegar à 30.ª medalha nesta competição.
“Muito sinceramente, eu acredito que nós temos atletas bem preparados para isso”, vincou Domingos Castro.
Apesar de chefiar a delegação, o presidente da FPA escusou-se a responsabilizar qualquer dos atletas, advertindo para a concorrência com objetivos comuns.
“Felizmente, temos atletas de grande nível internacional que podem ser medalhados. Porém, os outros, de outros países, pensam o mesmo. Mas eu acredito que temos atletas em boa forma e que podem lutar pelos pódios. É preciso ter um dia bom e estar naquele dia que tantos esperam. Se não acontecer, é porque, realmente, não foi possível”, referiu.
Dongmo, Nader, Inchude e Pereira “serão os melhores colocados” para alcançarem os primeiros lugares, mas admitindo “agradáveis surpresas" de outros, reconheceu o líder federativo, que assegurou “acreditar em todos, para que façam o seu melhor”.
“A minha opinião é que os atletas portugueses devem aproveitar esta oportunidade, porque há atletas que preferem ir só ao Campeonato do Mundo [indoor], que vai ser na China, há outros que se querem preparar exclusivamente para Tóquio [local dos Mundiais ao ar livre, em setembro], como é exemplo o Pedro Pichardo. Por isso, os que vão, que aproveitem as oportunidades, quem sabe venham a ser medalhados”, concluiu.
Patrícia Silva e Salomé Afonso vão ser, na quinta-feira, a partir das 19:10 locais (18:10 em Lisboa), as primeiras representantes lusas a competirem na Arena Omnisport Apeldoorn, nas eliminatórias dos 1.500 metros, num programa que encerra no domingo, com as finais dos 60 metros, e a possível presença de Lorene Bazolo, e do lançamento do peso feminino, eventualmente com Auriol Dongmo, Jessica Inchude e Eliana Bandeira.
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