O lema "candidatura de compromisso" guia a equipa de António de Carvalho Nobre nas eleições da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), marcadas para 31 de outubro, tendo hoje apresentado o programa eleitoral para 2020-2024.
Depois de já ter apresentado a antiga atleta Susana Feitor, como vice-presidente responsável pela alta competição, e o antigo presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) Vicente Moura como mandatário, a campanha de Nobre vira-se para o programa a executar caso vença o sufrágio.
Na apresentação da "Missão e Valores", pode ler-se que o objetivo é agregar na FPA "um esforço conjugado de todos" os envolvidos no atletismo, sob a bandeira do "espírito de missão e entrega à causa da nossa modalidade, com profissionalismo e competência, com dedicação e empenho, com transparência e proximidade, na perseguição de objetivos que recoloquem o atletismo como modalidade de referência do desporto português".
"Note-se que o orçamento global de base da FPA será o mesmo, seja qual for a candidatura que assuma a gestão federativa, pelo que a maior capacidade de gestão e de controlo determinará uma muito mais eficiente aplicação das verbas disponíveis", pode ler-se no programa eleitoral.
Na base orçamental, um dos objetivos é a criação de um Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Regional, num programa focado nas parcerias regionais e no desenvolvimento jovem, como a "recuperação dos Centros de Formação de Atletismo" e a criação de um Gabinete de Apoio Integrado, a funcionar "em ligação estreia com a Direção Técnica Nacional".
Coronel da Força Aérea na reserva, António de Carvalho Nobre foi derrotado nas eleições da FPA em 2016 pela margem mínima - os votos de uma associação apenas - e regressa determinado a desta vez "convencer mais eleitores", apostando na manutenção do núcleo duro que então esteve com ele.
Do outro lado, Jorge Vieira recandidata-se a um terceiro e último mandato, após liderar o organismo desde novembro de 2012.
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