O selecionador português de futebol de Praia considerou “anormal” o início de jogo frente ao Azerbaijão, de qualificação para o Mundial2025, em que Portugal esteve a perder por 2-0, mas nunca teve dúvidas acerca da vitória lusa.
“Importante foi seguir em frente. Poderão dizer que não começámos bem porque estivemos a perder por 2-0, mas foi algo anormal. Nessa altura, tínhamos feito oito remates à baliza contrária e não fizemos o golo. O adversário fez dois remates à nossa baliza e conseguiu dois golos. Houve mérito do Azerbaijão, mas nunca esteve em discussão a vitória da nossa equipa. Somos muitos superiores e o resultado foi natural”, disse Mário Narciso, sobre a partida frente ao Azerbaijão, que Portugal venceu por 13-5.
Esta vitória apurou a seleção portuguesa para a fase de grupos, última ronda de qualificação para a fase final do Mundial2025, e Mário Narciso analisou os adversários.
“Penso que o mais forte que teremos é a Espanha, a seguir a Polónia, sendo a França a equipa mais fraca do grupo. Seja como for, há que estar atentos, temos de ganhar, pelo menos, dois jogos nesta fase e estamos preparados para isso. Não basta dizer que somos melhores, para isso temos de correr tanto como os outros que depois a nossa qualidade vem ao de cima. Sem correr e sem lutar não se ganha a ninguém”, frisou.
O selecionador promete que a equipa irá lutar “com todas as forças para estar presente no Mundial” e considera que quem ganha há tantos jogos seguidos como acontece com Portugal tem de estar “bem, confiante e determinado em garantir o apuramento para a fase final”.
Por sua vez, o internacional André Lourenço também fez a sua análise à partida com o Azerbaijão:
“Sentimo-nos muito felizes, apesar das dificuldades que o jogo nos proporcionou, com muito vento, muita chuva, um terreno pesado. Tivemos um pequeno percalço no início, entrámos no jogo praticamente a perder por 2-0, mas sabíamos para onde íamos e quais os nossos objetivos. Queríamos a qualificação e conseguimo-lo”, defendeu.
Sobre o grupo que calhou a Portugal, o jogador português considera-o difícil: “A Polónia ficou no pote 1, o que diz muito do seu mérito e do quanto têm crescido. São muito combativos e fortes fisicamente, vão-nos criar muitas dificuldades. A França também tem vindo a crescer, é uma seleção chata, que corre muito e é agressiva, enquanto a Espanha, anfitriã do torneio, estamos ‘fartos’ de jogar contra eles e sabemos o poderio que têm, mas somos Portugal.”
Na terceira e última fase, os lusos integram o Grupo B, juntamente com a França, Polónia e o vencedor do último duelo do dia entre Espanha e Bélgica.
Na ‘poule’ A, figuram as seleções de Itália, Suíça, Dinamarca e Bielorrússia.
Apenas os dois primeiros de cada grupo seguem para a fase final, que vai realizar-se na ilha de Mahé, nas Seychelles, entre 01 e 11 de maio de 2025.
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