A judoca portuguesa Catarina Costa vai lutar ainda hoje pela medalha de bronze no Grand Prix de Portugal, primeira prova do ano no circuito internacional, depois de ter perdido nas meias-finais com a cazaque Galiya Tynbayeva.
Catarina Costa, que no último ano, na primeira vez em que Portugal recebeu o Grand Prix, tinha conquistado a medalha de ouro, terá agora que se contentar com a discussão de um dos terceiros lugares.
A judoca de Coimbra, sétima do ranking mundial e que partia como favorita na categoria de -48 kg, esteve isenta na primeira ronda e começou na sua ‘poule’ por vencer a israelita Tamar Malca (46.ª) e a austríaca Katharina Tanzer (22.ª).
Já nas meias-finais, num combate que se ‘arrastou’ pelo ponto de ouro, período após os quatro minutos regulamentares, Catarina Costa acabou surpreendida aos 7.14 minutos (11.14 no total), depois de uma tentativa de ataque.
A judoca tentou projetar Galiya Tynbayeva (52.ª), mas a cazaque aproveitou o desequilíbrio para marcar ‘ippon’, com Catarina Costa a mostrar-se surpreendida, talvez considerando que o movimento foi seu e não uma projeção da adversária.
Ainda assim, a judoca mantém-se na corrida às medalhas e é a única ‘sobrevivente’ entre os 17 portugueses que hoje estiveram em prova, no dia destinado às categorias mais leves de femininos (-48 kg, -52 kg e -57 kg) e de masculinos (-60 kg e -66 kg).
O bloco das medalhas - atribuição dos bronzes e finais - decorrerá a partir das 17:00, com Catarina Costa a discutir a medalha de bronze com a espanhola Mireia Lapuerta (20.ª e sexta cabeça de série), que hoje eliminou a também portuguesa Raquel Brito.
Raquel Brito esteve entre os poucos judocas lusos, além de Catarina Costa, que conseguiram fazer mais do que um combate, com a atleta do Algés e Dafundo a ter uma estreia vitoriosa, perdendo ao segundo, à semelhança de Maria Siderot, derrotada pela número um mundial de -52 kg, a britânica Chelsie Giles, e de Emerson Silva e Ricardo Pires (-60 kg) e Miguel Gago (-66 kg), derrotados no segundo combate que realizaram.
Já Rodrigo Lopes (-60 kg) e Joana Diogo (-52 kg), judocas do projeto olímpico, tiveram um dia dececionante, derrotados logo na estreia diante de adversários menos cotados, com o judoca do Benfica a sofrer um terceiro 'shido' (eliminação) e a atleta de Coimbra a ficar em desvantagem nos segundos finais da estreia.
Com menores aspirações apresentaram-se Mariana Máximo e Catarina Silva (-52 kg), Raquel Brás, Ana Agulhas e Teresa Trindade (-57 kg), Miguel Pisco, Bruno Bento, Nuno Martins e Bernardo Tralhão (-66 kg), derrotados logo na primeira ida ao ‘tatami’.
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