O selecionador português de andebol, Paulo Pereira, disse hoje que vai aproveitar os jogos com a França e a República Checa, para o Torneio de França, em Estrasburgo, “para experimentar alguns formatos diferentes”.
Inserido na preparação para o Mundial2025, a realizar de terça-feira a 02 de fevereiro, numa organização conjunta da Croácia, Dinamarca e Noruega, Portugal defronta na quinta-feira a República Checa (19:00 em Lisboa) e na sexta-feira a França (20:10).
“Jogar em França, enquanto convidados, é sempre um privilégio. Vamos aproveitar esta oportunidade, mais uma vez, para jogar contra uma das melhores equipas do mundo e perceber onde é que estamos e qual é a nossa capacidade para competir”, refere Paulo Pereira em declarações aos canais de comunicação da federação.
O selecionador nacional, que deixou em solo luso o guarda-redes Diogo Valério, que integra os pré-convocados para o Mundial, tenciona ‘limar’ em Estrasburgo as últimas arestas para a participação de Portugal no Grupo E da fase preliminar, a decorrer em Oslo, com a Noruega, Brasil e EUA.
“Creio que as equipas não mostram tudo o que têm para aplicar na competição principal. No entanto, são sempre jogos importantes para experimentar alguns formatos diferentes, na defesa ou, sobretudo, perceber em que momento é que estamos”, explicou.
Paulo Pereira acrescentou ainda que, tendo em conta que os ‘heróis do mar’ não conseguem “fazer nenhum jogo de exigência menor”, a seleção vai “diretamente entrar nos jogos com o grau de dificuldade superior, sobretudo, com a França”.
“Estes jogos servem para preparar. Com certeza que será um jogo com características diferentes, quer para eles, quer para nós. São jogos em que, normalmente, toda a gente participa, portanto, são contextos diferentes e o objetivo é verificar o que é que ainda nos falta melhorar para depois abordar a competição, aí sim, com a prioridade de vencer”, adiantou.
Desde que Portugal escreveu uma das suas páginas mais bonitas na história do andebol, em 14 de março de 2021, quando se qualificou pela primeira vez para os Jogos Olímpicos Tóquio2020, disputados um ano depois devido à covid-19, que não voltou a defrontar a França.
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