Concentração durante os jogos "tensos", fluidez e velocidade na quadra são aspetos que a seleção angolana deverá observar durante o Campeonato Africano da modalidade a decorrer em Luanda, de 28 de novembro a 7 de dezembro.
A consideração é da treinadora da equipa júnior feminina de andebol do FC Bravos do Maquis, Maria Constância Jones "Kikas", lembrando que a falta de concentração nos jogos "tensos" e atitude levou Angola a perder o jogo contra o Brasil nos últimos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro2016.
Segundo esta ex-andebolista do Dínamos e 1º Congresso, ambas equipas extintas do Moxico, é preciso que as atletas interiorizem a importância de vencer cada jogo, entrando sempre serenas e com o foco nas estratégias orientadas pelo técnico.
Defende também a necessidade de fazer trabalho psicológico dedicado às atletas, principalmente as com menos internacionalizações, para não acusarem a responsabilidade de lutar pelo título em casa.
"O facto de Angola jogar em casa não deve tirar a concentração mas sim encarar-se como motivo de orgulho e espírito de vitória", disse a antiga polivalente de 52 anos de idade.
Quanto ao jogo de estreia contra a Costa do Marfim, disse que apesar do inferior porte físico, Angola vai vencer com "naturalidade", apontando a RD Congo como o principal oponente das hendeca-campeões africanas no grupo A.
Maria Constância Jones "Kikas", de 52 anos de idade, começou a praticar andebol aos 14 anos, nas equipas do Dínamos e do 1º Congresso do Moxico, na era colonial, jogando em todos extremos, inclusive como guarda-redes.
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