O selecionador Marcus Oliveira vai orientar o Brasil à distância no Mundial de andebol, que vai decorrer no Egito, a partir de Rio Maior, onde cumpre isolamento devido à infeção pelo novo coronavírus, anunciou hoje a confederação ‘canarinha’.
Em comunicado, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) deu conta de sete casos de infeção na delegação, que cumpre estágio na cidade ribatejana desde 27 de dezembro de 2020, dois deles em testes realizados na segunda-feira, caso do selecionador Marcus Oliveira, conhecido como Tatá, e do lateral-esquerdo do FC Barcelona Thiagus Petrus.
Os dois casos confirmados hoje, que, segundo a CBHb, estão a seguir “os protocolos determinados pelas autoridades locais” – sendo expectável que ambos se juntem à seleção, no Egito, após a quarentena –, juntam-se aos de outros cinco infetados, entre os quais o guarda-redes Ferrugem, dos espanhóis do Benidorm, e quatro elementos da equipa técnica, “todos apresentam apenas sintomas leves”.
De acordo com a mesma fonte, o resto da equipa “está liberado para a viagem ao Cairo na quarta-feira”, mas todos vão ser submetidos a novos testes antes do embarque.
O Brasil estreia-se na sexta-feira na 27.ª edição do Mundial de andebol, no qual Portugal participa pela quarta vez, 18 anos depois da última presença, frente à Espanha, no primeiro jogo do Grupo B, que integra ainda as seleções da Tunísia e da Polónia.
O número de infetados pelo coronavírus responsável pela pandemia de covid-19 levou hoje às desistências da competição de República Checa e Estados Unidos, que foram substituídas, respetivamente, por Macedónia do Norte e Suíça.
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