O FC Porto anunciou hoje o recurso ao Conselho de Justiça da Federação de Andebol de Portugal (FAP) pelo indeferimento do protesto relativamente ao jogo com o Benfica, no qual perdeu a liderança, na penúltima jornada da prova.
O conselho técnico da FAP indeferiu hoje, por unanimidade, o protesto interposto pelo FC Porto, considerando não existirem fundamentos, e confirmou a vitória do Benfica, por 28-27, na nona e penúltima jornada do campeonato, a primeira em que os ‘dragões’ não estiveram no comando da competição, perdido para o Sporting.
O FC Porto contesta dois erros de arbitragem ocorridos nos derradeiros segundos do encontro da Luz, o primeiro dos quais um golo que entende mal anulado a Alexis Borges, na conclusão de uma situação de advertência de jogo passivo, que colocaria os portistas na frente por 27-28 - na resposta, o Benfica marcou e assim atingiu a vantagem final.
O outro lance decorreu após o tento 'encarnado' e os portistas reclamam uma não desqualificação e, acima de tudo, pela não marcação de um livre de sete metros nos derradeiros segundos, após falta de Tiago Pereira sobre Rui Silva.
“Por acontecer nos últimos 30 segundos do jogo, e de acordo com as regras, essa falta deveria ter sido punida com expulsão e livre de sete metros. Seria, indiscutivelmente, uma oportunidade soberana para o FC Porto restabelecer o empate de que necessitava, de forma a depender apenas de si próprio para conquistar o campeonato”, justificam os ‘dragões’.
O empate manteria o FC Porto na liderança à entrada para a última jornada, em que recebe no Dragão Caixa o Águas Santas (6.º), e os portistas chegariam ao título desde que fizessem resultado igual ou melhor do que o do Sporting na receção ao Benfica (3.º)
A decisão do Conselho Técnico da FAP foi tomada ainda antes da realização da última jornada, que decorre na quarta-feira, em que o Sporting parte com uma vantagem de um ponto sobre o FC Porto, para chegar ao título que lhe foge desde 2000/01.
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