O FC Porto fechou hoje a sua participação na Liga dos Campeões de andebol desta época com uma nova derrota no Dragão Arena, por 27-28, desta vez com o Wisla Plock, da Polónia, por 27-28
Os ‘dragões’ terminaram no último lugar do Grupo A, com 11 derrotas, duas vitórias, um empate e cinco pontos. Para a equipa polaca, o triunfo, confirmado só na reta final, valeu-lhe o sexto posto e o cobiçado lugar nos ‘play-offs’ da prova.
O Wisla Plock dominou quase toda a primeira parte e o FC Porto entrou mal no jogo e cometeu erros sobre erros, capítulo em que Rui Silva se destacou pela negativa.
Com dez minutos jogados, o conjunto polaco vencia por 4-7 e o FC Porto já ia com duas exclusões temporárias, de Victor Iturriza e de Daymaro Salina, tendo o guarda-redes Sebastian Frandsen evitado danos maiores para os campeões nacionais.
O encontro atravessou depois numa fase desinteressante, com mais de dois minutos sem golos, Iturriza voltou a ser excluído e o Wisla Plock chegou aos três golos de vantagem (6-9).
Seguiram-se cinco livres de sete metros consecutivos, o primeiro para o Wisla e os seguintes para o FC Porto. Os polacos converteram o seu e Jack Thurin marcou três seguidos, falhou o quarto e a sua equipa continuou, por isso, dois golos atrás da equipa adversária (10-12).
O intervalo chegou com um 13-15 favorável ao Wisla Plock e a segunda parte abriu com o FC Porto a marcar, Mitrevski a defender e Fábio Magalhães a empatar (15-15).
Os portistas ganharam confiança e subiram de rendimento tanto na defesa como no ataque e foi com alguma naturalidade que a equipa passou para a frente do marcador, pela primeira vez no jogo, com um golo de Daymaro Salina.
O Wisla perdeu alguma lucidez, demorou a reagir e viu-se a perder por 20-17 perto dos 45 minutos diante de um FC Porto, agora sim, seguro, eficaz e a dar a sensação de que tinha o jogo controlado.
Pedro Valdés foi então excluído, Marcel Jastrzebski deteve um remate do pivô Daymaro Salina e o Wisla reduziu para 22-21 e reentrou, assim, num jogo que minutos antes parecia ter-lhe fugido das mãos.
Ainda assim, o FC Porto continuou na frente do marcador a dez minutos do final (23-21), mas o Wisla dava sinais claros de que queria e podia ganhar.
Os ‘dragões’ mantiveram-se na frente até aos 55 minutos (25-24), mas depois António Areia, isolado, falhou diante do guardião do Wisla, fez falta e foi excluído. Na resposta, o Wisla empatou e a seguir voltou para a frente do marcador com um golo Krzysztof Komarzewski, após mais um erro do FC Porto.
O ‘suspense’ tomou conta dos instantes finais. Fábio Magalhães acertou na barra da baliza do Wisla, António Areia tornou a falhar, o Wisla aproveitou, fazendo o 26-27 e o 26-28.
Diogo Branquinho ainda reduziu para 27-28, mas já era tarde para impedir o triunfo pelo qual os polacos lutaram e que justificaram porque foram mais regulares e eficazes do que o FC Porto.
Jogo no Pavilhão Dragão Arena, no Porto.
FC Porto – Dínamo de Zagreb, 27-28.
Ao intervalo: 13-15.
Sob a arbitragem de Arthur Brunner e Morad Salah, da Suíça, Alemanha, as equipas alinharam e marcaram:
- FC Porto (27): Sebastian Frandsen, António Areia (6), Pedro Valdés (1), Rui Silva (1), Jack Thurin (6), Nkolaj Laeso e Leonel Fernandes. Jogaram ainda: Daymaro Salina (4), Victor Iturriza (1), André Sousa (1), Fábio Magalhães (2), Pedro Cruz (2), Mamadou Diocou (1), Diogo Branquinho (2), Nicola Mitrevski
Treinador: Magnus Andersson.
- Wisla Plock (28): Marcel Jastrzebski, Michal Daszek (2), Mirsad Terzic, Tin Lucin (9), Leon Susjna (1), Dmitry Zhitniko e Lovro Mihic (5). Jogaram ainda: Abel Serdio (3), Nico Mindedgia, Przemyslaw Krajewski (1), Krzysztof Komarzewski (4), Dawid Dawydzik (1), Dmitry Zhitnikov (1) e Sergue Kosorotov (1) e Tomas Piroch.
Treinador: Xavier Sabate.
Marcha do marcador: 2-4 (05 minutos), 4-7 (10), 6-9 (15), 9-11 (20), 10-12 (25), 13-15 (Intervalo), 17-16 (35), 18-17 (40), 20-18 (45), 23-21 (50), 25-24 (55) e 27-28 (final).
Assistência: 715 espetadores.
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