O atleta Manuel Mendes, medalha de bronze há cinco anos nos Jogos Paralímpicos Rio2016, admitiu hoje não ter saído totalmente satisfeito da maratona T46 dos Jogos Tóquio2020, na qual foi oitavo.
“Julgo que fiz um bom trabalho, mas não saio totalmente satisfeito, porque acho que tenho condições para fazer melhor, mas saio com um diploma, por isso não posso ir totalmente desiludido, agora é descansar e refletir e analisar o que não correu tão bem”, admitiu o atleta de 50 anos, que não tem parte do braço esquerdo.
Manuel Mentes, que marcou 2:45,11 horas, a 19.21 minutos do vencedor, o chinês Chaoyan Li, que correu em 2:25.50 e estabeleceu novo recorde paralímpico, referiu que o objetivo “era chegar mais à frente”, numa prova na qual andou em “penúlitmo”, antes de conseguir “ir cavando uns lugares”.
Odete Fiúza garantiu ter-se sentido muito satisfeita e uma privilegiada por ter participado na maratona T11 (deficiência visual), que terminou na sexta posição
“Foi espetacular, foi um privilégio poder correr nas ruas de Tóquio, com público a aplaudir, sobretudo no atual contexto de pandemia”, disse a atleta, de 49 anos, que à sétima participação em Jogos Paralímpicos se estreou na maratona, tendo como guias Vera Nunes e António Sousa.
Odete Fiúza, que cronometrou 3:20.45, ficando a 19.55 minutos da vencedora, a japonesa Misato Michishita, mostrou-se satisfeita por não ter ficado longe de sua melhor marca pessoal (3:18.37).
Os diplomas conseguidos por Odete Fiúza e Manuel Mendes elevam para 23 o número de distinções conquistadas por Portugal, que soma duas medalhas de bronze, garantidas no lançamento do peso e na canoagem.
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