A cavaleira portuguesa Ana Mota Veiga está empenhada “em dar tudo para chegar o mais longe possível” nos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, garante a coordenadora da modalidade, lembrando as especificidades da modalidade.
“Trabalhamos sempre para chegar o mais longe possível. Tudo o que conseguirmos é bom, a Ana está preparada para dar o seu melhor, como sempre”, disse Teresa Silvestre à agência Lusa.
A coordenadora da modalidade, uma das oito nas quais Portugal vai estar representado nos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, entre 24 de agosto e 05 de setembro, lembra que o ano “tem sido atípico”, devido à pandemia de covid-19, referindo que “é difícil ter uma noção sobre os adversários, porque quase não há medidas”.
“Foi um ano muito complicado para todos ao nível de provas. A Ana disputou uma prova este ano, no Qatar, e foi primeira, mas as competições foram muito poucas”, afirma a responsável.
Teresa Silvestre destaca o facto de a modalidade, que integra o programa paralímpico desde Atlanta1996, depender da influência de vários fatores externos no comportamento do cavalo.
“A modalidade depende de muitos fatores e, sem dúvida, que a influência do clima no cavalo é um dos mais importantes. A humidade e o calor têm muitos efeitos nos animais, tal como acontece com as pessoas”, afirmou.
Teresa Silvestre explicou que o cavalo Convicto LV, que já esteve nos Jogos Rio2016, chegou a Tóquio de avião, depois de uma quarentena de 10 dias na Alemanha, e terá apenas cinco dias de aclimatação na capital nipónica.
Ana Mota Veiga e o Convicto LV vão estrear-se no Parque Equestre de Tóquio na sexta-feira na prova de individual Grau I e, caso fiquem nos primeiros dois terços da classificação, participarão três dias depois na prova de individual freestyle grau I (prova livre com música).
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