O Comité Paralímpico de Portugal (CPP) considerou hoje que é ainda cedo para tomar eventuais medidas de prevenção em relação à epidemia de vírus Zika no Brasil, país que acolhe em setembro os Jogos Paralímpicos.
“Ainda não foi tomada qualquer medida, ainda é cedo, vamos esperar e ver como a situação evolui”, disse Rui Oliveira, chefe da missão paralímpica portuguesa, em declarações à agência Lusa.
Rui Oliveira falava na Assembleia da República, no final de uma audição na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, na qual também marcou presença o presidente do CPP, Humberto Santos.
Na segunda-feira, o Comité Olímpico de Portugal (COP) emitiu um comunicado para todas as federações com recomendações da sua equipa médica, concertada com a OMS e o COI, sobre o que deve em termos de prevenção.
Entre 05 e 21 de agosto a cidade do Rio de Janeiro acolhe os Jogos Olímpicos, e de 07 a 18 de setembro será palco dos Jogos Paralímpicos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou na segunda-feira como "emergência de saúde pública de alcance global" a epidemia de Zika.
O vírus Zika é transmitido pelos mosquitos 'Aedes albopictus' e 'Aedes aegypti', que também são responsáveis pela transmissão do Dengue, febre-amarela e Chikungunya, e manifesta-se com sintomas semelhantes à gripe: febre, dor de cabeça e dores musculares, com erupções cutâneas.
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