A seleção angolana de basquetebol entrou hoje da pior forma no torneio pré-olímpico Tóquio2020 de Kaunas, na Lituânia, ao perder por 83-64 com a Polónia, no primeiro encontro do Grupo B.
A formação europeia dominou o encontro de princípio ao fim e ao intervalo já vencia por 12 pontos (43-31), depois de ter sido mais forte no primeiro período (24-19) e também no segundo (19-12).
Na segunda parte, a Polónia aumentou a vantagem, que se cifrava em 17 pontos (62-45) após o terceiro parcial (19-14), sendo que, no quarto, Angola ainda reduziu para 11 (64-53), mas acabou derrotada por 19.
Mateusz Ponitka, com 22 pontos, AJ Slaughter, com 16, e Aleksander Balcerowski, com 14, lideraram os polacos, enquanto Yanick Moreira foi, destacado, o melhor jogador dos angolanos, com 27 pontos e sete ressaltos.
Depois desta derrota, Angola joga as últimas possibilidades de se manter na corrida a Tóquio2020 na quarta-feira, tendo de vencer a Eslovénia, do ‘craque’ Luka Doncic, jogador dos Dallas Mavericks, da Liga Norte-americana de Basquetebol (NBA).
Os dois primeiros classificados de cada um dos grupos sediados em Kaunas – o Grupo A é composto por Lituânia, Coreia do Sul e Venezuela – qualificam-se para as meias-finais. Depois, segue-se a final, que apura o vencedor para Tóquio2020.
Angola marcou presença consecutivamente em cinco Jogos Olímpicos, de 1992 a 2008, conseguindo a sua melhor classificação, um 10.º lugar, na estreia, em Barcelona1992, onde ‘chocou’ o mundo, ao vencer os anfitriões espanhóis por 83-63.
Na Catalunha, a seleção africana teve a honra de participar na estreia dos Estados Unidos, mais precisamente do ‘Dream Team’, provavelmente a melhor equipa de basquetebol da história, com o qual perdeu por ‘honrosos’ 116-48, em 26 de julho.
A formação angolana não conseguiu qualquer vitória em 1996, 2000, 2004 e 2008 e, depois, não mais logrou a qualificação: o continente africano foi representado por Tunísia e Nigéria, em Londres2012, e pelos nigerianos, no Rio2016.
Para Tóquio2020, já se qualificou novamente a Nigéria, por ter sido a seleção africana mais bem classificada no Mundial de 2019, ao terminar no 17.º lugar.
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