“Tínhamos o objetivo de passar aos quartos de final, mesmo sabendo da dificuldade que iam ser todos os desafios. Ganha quem marca mais e falha menos e, infelizmente, hoje não nos correu bem”, reconheceu, em declarações à Lusa.
No desempate entre três seleções, todas com dois pontos no grupo B, Portugal venceu o Bahrain por um golo, o conjunto do Médio Oriente ganhou ao Japão por dois e os nipónicos bateram hoje os lusos por um, pelo que o Bahrain, que perdeu posteriormente por 30-20 com o Egito, ficou em vantagem e segue em frente.
“Começámos muito mal, mas no segundo tempo conseguimos acertar mais e falhar menos, o que nos permitiu passar para a frente. O andebol é assim. Quem desperdiça... e coube-me falhar uma oportunidade para empatarmos”, lamentou.
Ainda assim, destacou o “orgulho enorme” pelo percurso da seleção e por pertencer ao grupo liderado pelo selecionador Paulo Jorge Pereira, bem como por ter representado Portugal nos Jogos Olímpicos, esperando que esta geração possa conseguir o mesmo feito e estar presente em Paris2024.
O guarda-redes Humberto Gomes observou que “custa não ter cumprido o grande objetivo de chegar aos quartos de final”, admitindo “erros próprios”.
“Sabemos que ia ser uma partida complicada, aqui nenhuma equipa é fraca. O Bahrain e o Japão têm um andebol diferente ao que estamos habituados, mas isso não serve de desculpa. Fizemos um mau jogo. Infelizmente, quando se erra tanto a este nível, vamos para casa”, sublinhou.
O experiente jogador reconheceu que a seleção esteve “apática” na primeira parte, após a qual chegou ao intervalo a perder por 16-14, contudo elogiou as “grandes melhorias” na etapa complementar.
“Quando devíamos ter assumido o controlo e fugir para três, quatro ou cinco golos de vantagem, não foi possível e, com o guarda-redes deles muito bem na parte final, acabámos por pagar os nossos erros e perder”, concluiu.
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