As receitas do Comité Olímpico Internacional (COI) cresceram para cerca de 7,2 mil milhões de euros no ciclo 2017-2020, que durou mais um ano com a realização de Tóquio2020 em 2021, segundo o último relatório anual hoje publicado.
O relatório anual de 2021 regista o fecho do ciclo olímpico anterior, prolongado em um ano devido à pandemia de covid-19, que adiou o evento em solo nipónico para o verão passado, e nota um aumento de receitas, que no anterior quadriénio (2013-2016) tinham sido de cerca de 5,4 mil milhões.
Das verbas arrecadadas entre 2017 e 2021, 61% dizem respeito à comercialização dos direitos televisivos dos Jogos, com 30% de um programa 'TOP', de ‘marketing’, e os restantes 9% espalhados por outras fontes de receitas.
O organismo, sediado na Suíça, lembra no relatório que é financiado inteiramente por fundos privados e que distribuiu acima de 90% das receitas entre os membros do Movimento Olímpico.
Assim, foram entregues perto de quatro milhões de euros por dia a associações e instituições da ‘família’ olímpica, uma cifra superior aos 3,2 do ciclo anterior.
Ao todo, os ativos totais do COI ascendiam, em 31 de dezembro de 2021, a cerca de 5,3 mil milhões de euros, com um passivo que representa 40% da sua posição financeira total.
O relatório foi hoje apresentado no último dia da 139.ª Sessão do Comité Olímpico Internacional, que terminou em formato híbrido entre o presencial, em Lausana, na Suíça, e a via telemática.
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