O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI) visitou hoje um grupo de atletas ucranianos que vivem e treinam na Suíça, aos quais garantiu total apoio do movimento olímpico enquanto durar a ofensiva militar russa e a reconstrução do país.
“Foi comovente conhecer e ouvir os testemunhos de atletas ucranianos afetados pela terrível guerra. Há dezenas de ciclistas e centenas de atletas de outros desportos que só conseguem participar nas competições graças à ajuda do COI e de outros membros do movimento olímpico”, disse Thomas Bach.
No centro de ciclismo da União Ciclista Internacional (UCI), Thomas Bach esteve acompanhado pelo ministro do Desporto da Ucrânia, Vadym Guttsait, e pelo presidente do Comité Olímpico do país, o antigo saltador Sergey Bubka. O COI criou um fundo de solidariedade para a Ucrânia, que já está a ser distribuído, no valor de um milhão de dólares (cerca de 925.000 euros), que já aumentou para quase dois milhões (1,85 ME) com as doações entretanto recebidas.
A ajuda, financeira e logística, visa permitir que os desportistas ucranianos continuam a participar em competições internacionais.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU – a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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