Segundo salientou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Pequim não está preocupado com a ausência de governantes ou representantes daqueles países poder desencadear uma reação em cadeia.

“O desporto não tem nada a ver com política. Foram eles que escreveram, dirigiram e realizaram esta farsa”, referiu.

Wang Wenbin revelou, em conferência de imprensa, que líderes de governo e membros de famílias reais já se inscreveram para comparecer no evento.

Com presença confirmada nos Jogos está o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que aceitou o convite do Comité Olímpico Internacional, revelou na quinta-feira o porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric.

Estados Unidos, Reino Unido e Canadá divulgaram que não irão estar representados diplomaticamente nestes Jogos Olímpicos de Inverno, que decorrem em Pequim entre 04 e 20 de fevereiro, em protesto contra os abusos dos direitos humanos na China.

A Nova Zelândia informou Pequim que não teria nenhum representante devido às restrições nas viagens causadas pela pandemia de covid-19, mas também apontou preocupações com os direitos humanos.

Apesar do boicote diplomático, os países permitirão que os seus atletas participem na competição.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros acrescentou que a China não endereçou convites para os norte-americanos, canadianos ou britânicos e que “não se preocupa” se os representantes destes países estarão ou não em Pequim e que estes verão “o sucesso” dos Jogos Olímpicos de Inverno.

A China promete ainda responder aos Estados Unidos com “contramedidas firmes” contra o boicote, sem detalhar como planeia fazê-lo.

Grupos de direitos humanos têm pressionado um boicote total aos Jogos de Inverno de Pequim, acusando a China de abusos de direitos contra minorias étnicas.

O Canadá juntou-se na quarta-feira ao Reino Unido e Austrália, que também naquele dia um boicote à competição, depois de, na segunda-feira, os Estados Unidos terem sido a primeira nação a tomar essa decisão.

O Presidente da França Emmanuel Macron já tinha revelado anteriormente que não apoia um boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de Inverno, mas salientou que poderá reconsiderar esta posição após negociações com outros países europeus.

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