Na despedida dos Jogos Olímpicos e depois de ter falhado a final do triplo-salto, condicionado por uma lesão, Nelson Évora deixou um recado a Pichardo. Questionado sobre se o também português Pedro Pablo Pichardo, que terminou a qualificação no primeiro lugar, com 17,71 metros, o cumprimentaria se estivesse na pista na altura, Évora garantiu que não.
“Não sei porquê, não por mim, mas não teria de ser eu a abraçá-lo. O Pichardo há-de aprender com a vida. Espero que tudo lhe corra muito bem”, concluiu.
Aos 37 anos, e três meses depois de ter sido operado ao joelho esquerdo, Nelson Évora não foi além de 15,39 e dois saltos nulos, falhando a qualificação para a final, reservada para quem saltasse, pelo menos, 17,05 metros ou para os 12 melhores.
Nelson Évora chegou aos seus quartos Jogos Olímpicos, depois do ouro em Pequim2008, do sexto lugar no Rio2016 e do 40.º posto em Atenas2004, tendo 15,93 metros como melhor marca do ano.
O campeão da Europa em pista coberta, em 2015 e 2017, e ao ar livre, em 2018, tem como recorde pessoal 17,74 metros, alcançados em Osaka, no Japão, onde se sagrou campeão do mundo, em 2007.
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