O Comité Paralímpico de Portugal (CPP) elege hoje a equipa diretiva até 2024, num ato eleitoral ao qual o atual presidente, José Lourenço, é candidato único, e elege como ‘bandeiras’ a equidade e a procura de novos talentos.
José Lourenço apresenta-se às eleições, adiadas de 2021 para este ano devido à pandemia, para um segundo mandato, durante o qual o CPP terá de organizar as missões aos Jogos Surdolímpicos, que vão decorrer em maio no Brasil, e aos Jogos Paralímpicos Paris2024.
Eleito para o primeiro mandato em março de 2017, José Lourenço mantém na equipa quatro dos cinco vice-presidentes: Luís Figueiredo, Leila Marques, Filipe Rebelo e Sandro Araújo.
O antigo atleta paralímpico Carlos Lopes deixa a vice-presidência, que desempenhou no mandato que agora cessa e na qual será substituído por Tiago Carvalho, para assumir o cargo de secretário-geral, que era ocupado por Manuel Costa e Oliveira.
O atual presidente elege a “consolidação do paradigma de equidade entre as diversas dimensões desportivas” e o “fomento da procura de novos talentos” como dois dos principais objetivos da candidatura.
José Lourenço elege a “consolidação do paradigma de equidade entre as diversas dimensões desportivas” e o “fomento da procura de novos talentos” como dois dos principais objetivos da candidatura.
Eleito para o primeiro mandato em março de 2017, José Lourenço defende a necessidade de nos próximos anos continuar a “encorajar e fomentar a procura de novos talentos, através de um trabalho articulado entre as federações desportivas e o comité”.
Criado em 2008, o CPP foi presidido por Humberto Santos, que deixou o cargo em janeiro de 2017 e foi substituído durante três meses por Fausto Pereira, entretanto derrotado por José Lourenço nas eleições de março desse ano.
A Assembleia Plenária Eletiva está agendada para as 18:00, no auditório da sede da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA).
Têm direito de voto 46 membros do CPP: os membros ordinários (34 federações desportivas e as quatro associações nacionais das áreas da deficiência), os membros extraordinários (quatro instituições de ensino, Confederação de Treinadores de Portugal, Panathlon Clube de Lisboa e Fundação do Desporto), e um membro honorário (Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência).
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