A Federação Internacional de Remo (Fisa) aprovou hoje a qualidade da água da Lagoa Rodrigo de Freitas, na sequência dos resultados do evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
De acordo com a nota publicada no site da entidade, a incidência de casos de doença foi menor do que em campeonatos realizados em anos anteriores, em outros lugares.
A comissão médica da Fisa questionou as 54 federações nacionais que participaram do Mundial júnior de remo, que serviu como evento-teste, e apenas uma equipa reportou mais de cinco casos de doença, com 13 a indicarem entre um a cinco casos e 40 a não registarem qualquer episódio anormal.
No comunicado, o diretor executivo da federação internacional, Matt Smith, disse ser normal que um grupo que viaje junto para outro país tenha um risco maior de doenças.
"Isso pode acontecer por várias razões, incluindo o consumo de novos alimentos, o impacto de longos voos, assim como o efeito de novos ambientes e viagens com um grande número de pessoas. O nível de doenças no campeonato júnior no Rio de Janeiro foi menor do que em muitos outros campeonatos juniores", afiançou.
Depois da competição, a delegação dos Estados Unidos voltou da cidade brasileira com 13 dos 40 atletas com problemas estomacais. No entanto, a treinadora nacional evitou culpar a água da Lagoa Rodrigo de Freitas.
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