A Missão Olímpica portuguesa em Londres viveu esta terça-feira mais um dia de turbulência e numa altura em que a derrota de Telma no judo ainda é uma ferida por sarar.
A causa de tanta agitação foi a velejadora Carolina Borges, que hoje entraria em prova (categoria RSX) não fosse o facto de ter decidido à última da hora que não queria competir, alegando motivos pessoais e médicos.
A história não foi devidamente esclarecida pela atleta junto das chefias da Missão Olímpica lusa e a velejadora acabou por ver-lhe ser retirada a acreditação pelo COP. Entrelinhas percebe-se que o mal estar entre a Missão e a atleta tem antecedentes que podem muito bem ter começado quando esta decidiu que não ficaria alojada na Aldeia Olímpica, juntamente com os colegas da comitiva lusa.
Um caso que tem tanto de grave como de desnecessário, numa altura em que a tranquilidade seria certamente aquilo que os responsáveis olímpicos mais desejavam.
Nas conversas de corredor, o desânimo está latente a cada palavra. As hipóteses de medalha são mais reduzidas e há já quem vaticine a repetição de Barcelona 92, quando Portugal regressou a casa sem qualquer medalha.
No entanto, como em tudo, o reverso da medalha traz um feito para o Badminton português. Telma Santos acabou eliminada do torneio olímpico, mas traz para Portugal a primeira vitória de sempre da modalidade em solo olímpico. Que sirva de inspiração para os que faltam.
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