O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, desafiou hoje a chefe do Estado brasileira, Dilma Rousseff, a interceder para que as obras nas infraestruturas para os Jogos do Rio de Janeiro de 2016 sejam concluídas a tempo.
Bach, que foi recebido por uma representante da Presidente do Brasil no palácio do Planalto, mostrou-se confiante na evolução das obras, afirmando que tanto o COI como Rousseff coincidem na opinião de que "não há tempo a perder".
"Temos bastante confiança após o grande progresso verificado nos últimos meses", declarou o responsável do COI aos jornalistas, antevendo que as obras vão ganhar "um grande dinamismo" nos próximos meses.
Thomas Bach realçou que a confiança transmitida pela Presidente do Brasil lhe deu "segurança na organização dos Jogos".
A visita de Bach a Brasília coincidiu com uma inspeção do secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, às obras no Arena da Baixada, em Curitiba, o estádio mais atrasado dos 12 que vão acolher os jogos do Mundial de futebol do Brasil em junho e julho próximo.
Valcke ameaçou retirar o estádio de Curitiba da competição se não forem aceleradas as obras até ao próximo dia 18 de fevereiro.
Depois de classificar a situação na infraestrutura de Curitiba como "delicada", Jerome Valcke reconheceu que a evolução nas obras "não é do agrado" da FIFA.
"O estádio não só está muito atrasado, como está longe do cronograma de entrega", comentou.
O prazo limite imposto pela FIFA era o final de dezembro passado, mas cinco dos 12 continuam em obras, sendo que o Arena das Dunas, no Estado do Natal, vai ser inaugurado quarta-feira.
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