O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Constantino, recebeu hoje o prémio Prestígio Fernando Soromenho, distinção feita pelo CNID - Associação dos Jornalistas de Desporto.
Na cerimónia, que decorreu no Salão Nobre do COP, em Lisboa, José Manuel Constantino agradeceu a distinção “num ano especialmente difícil”, em que o desporto foi um dos setores mais afetados pela pandemia de covid-19.
“Este prémio tem um grande significado, sobretudo num ano difícil, em que o sistema desportivo teve de dar resposta à situação pandémica e, simultaneamente, tive de superar dificuldades e limitações pessoais para estar à altura das responsabilidades que tenho no COP. Ver uma organização de jornalistas que, nestas circunstâncias, reconhece o meu trabalho e me dá esta distinção, enche-me de orgulho, pois significa que consideraram o meu desempenho suficientemente meritório”, destacou o presidente do COP.
Sobre se esta distinção pode servir de ‘rampa de lançamento’ para uma nova candidatura à liderança do COP, José Manuel Constantino desvalorizou esse cenário.
“Estou em final de carreira, já tenho 50 anos desta atividade. Felizmente, ao longo da minha carreira fui alvo de muitas distinções. Esta é especial, pelo contexto que a rodeia, e nesta altura o meu sentimento é apenas de satisfação e agradecimento ao CNID por este prémio tão emblemático”, concluiu o dirigente olímpico.
Manuel Queiroz, presidente do CNID, lembrou que o prémio reporta ao ano de 2020, mas que a sua entrega um ano depois faz, no caso particular de José Manuel Constantino, ainda mais sentido.
“Esta distinção foi decidida há uma ano e só não foi entregue na altura devida por causa da pandemia. A sua justificação radica na independência de espírito e pensamento do Dr. José Manuel Constantino, que é algo que aos jornalistas diz muito. E, apesar de o prémio ter sido decidido há um ano, ser entregue agora faz ainda mais sentido para o CNID, porque, ao longo deste ano de pandemia, o professor tornou-se numa voz na defesa de quem se preocupa com o desporto”, observou o presidente do CNID.
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