A bandeira de Portugal foi hasteada hoje na aldeia olímpica às 19h25 horas ao som do hino nacional, cantado de viva voz pela comitiva de atletas e assistentes.
À cabeça do grupo de cerca de uma dezena de elementos estava o chefe da missão portuguesa aos Jogos Olímpicos de Londres, Mário Santos, que subiu à tribuna para ser cumprimentado pelo vice-presidente da Aldeia Olímpica, Duncan Goodhew, antigo nadador britânico.
A cerimónia, que durou cerca de meia hora, foi dividida com outros quatro países, tendo as numerosas delegações do Canadá, Marrocos e Sérvia "engolido" as representações mais pequenas de Portugal e do Mónaco.
Dos 77 atletas que fazem parte da missão portuguesa compareceram cerca de uma dezena, entre os quais as ginastas Ana Rente e Zoi Lima (ginástica), que ocuparam os lugares de destaque ao lado de Mário Santos.
O momento é rodeado de uma encenação por um grupo do Teatro Nacional da Juventude, que mistura canto e dança com acrobacias, estando os atores vestidos numa indumentária que mistura trajes inspirados pela era da Rainha Isabel I, do século XVI, com roupas alusivas ao movimento punk dos anos 1970.
Durante a cerimónia são feitas interpretações livres de três temas do grupo Queen - "Bicycle Race", "We are the Champions e "Don't stop me now" -, tocados numa mistura de rock com toques barrocos de instrumentos como o cravo e harpa.
Num breve discurso, Duncan Goodhew saudou os atletas e respetivas comitivas "em nome de todos os britânicos" e convidou os representantes a assinar o «muro da trégua olímpica» para mostrar o compromisso pela promoção da paz.
Na tradicional troca de presentes com o representante da Aldeia Olímpica, Mário Santos ofereceu um astrolábio náutico, símbolo da expansão portuguesa que levou Portugal a conquistar mares e outros continentes.
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